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terça-feira, 26 de abril de 2011

Brimolândia


  Tudo começou quando eu era mocinha lá em ‘Cleveland city’*... havia uma única família da Brimolândia* e tchãrãmmm: O` surgiu lindo, L-I-N-D-O (quem conheceu sabe), mais velho (deve ter surgido aí o meu interesse por homens mais experientes’, por assim dizer... mas, isso é assunto pra um outro texto, quem sabe...) , elegante (homem bem vestido é  tudo), cheiroso (adoooro), charmoso (o que considero melhor que bonito, é sério), cavalheiro (e todas as qualidades que nós mulheres, gostamos) e me conquistou, simplismente...  
  Imagina eu, 15 anos, jogadora de handebol, rabo-de-cavalo, aparelho nos dentes e joelheira... e ele, 25 anos, terno e gravata, cabelos imóveis com gel e escuros como a noite, e masbaha* nas mãos. (Casal ‘globo e você, tudo a ver’.) O pai dele pediu a minha mão pro meu pai e tals. (coisas de cidade pequena e de famílias tradicionais) Com essa descrição já dá pra perceber que não daria certo?! 
Pois, eu não soube... e vivi minha ‘linda história de amor’ por 3 curtos meses. Depois sofri por 7 longos anos. Meu Primeiro Amor de Menina e minha primeira tristeza! Sim, ele voltou pra Brimolândia, levando uma prima à tiracolo, casou, teve 2 filhas. Deu meu nome à uma delas. (óh, quanta honra) Me liga até hoje, em datas especiais (pra ele ?!?!) 
E eu? Eu tenho dó! Dó de sua ‘sorte mais triste’ como eles mesmos não se cansam se dizer...
  Depois dele, o 2º que levei na casa de meus pais foi o meu último namorado e me arrependi até ‘os últimos fios de cabelo’ (conhecem o ditado, né?!) Enfim, jurei pra mim mesma, que o próximo só o futuro marido e pra entregar o convite do casório. E pelo andar da carruagem (como diz minha vó) isso se dará em meados de 2012, caso o mundo não acabe...

Abrindo parênteses: 
O namorado de uma amiga me disse: - Dani, acho legal você falar da tua vida mas, essa parte aí  pode esconder, né?! haha...
Eu respondi: - Jamais! Não posso pois, fizeram (do passado não fazem mais) parte da minha vida por intensos 14 anos. Se eu não falar disso, não terei história nenhuma pra contar...

CLEVELAND CITY= Clevelândia-PR - a cidade que meus pais moravam e ainda moram.
BRIMOLÂNDIA= chamo ‘carinhosamente’ - digo carinhosamente porque, mesmo amor tendo acabado, o carinho ficou... mentira; mesmo o amor tendo acabado, cultivei muitos amigos nesse período e sentirei carinho por esses amigos sempre - todos os vindos do Líbano, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Egito, e afins...
MASBAHA= terço/rosário muito usado por eles todos.

Beijos de 'naftalina' gente.

Por Dani Viana.

3 comentários:

  1. ...não sabia dessa sua "triste sorte"!
    Acredito que todas temos uma história de amor "mal contada" [ou mal vivida!], né?!
    Mas... e se? Affff, isso corrói!
    Espero não ter a "honra" de saber que ele colocou meu nome em uma filha [o que não seria impossível já que mora nos USA], ou pior, nomes que pensamos juntos!
    Casamento em 2012???????????? #adoooooro
    bjão...

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  2. Pois é Sá... a história é antiiiga. Ou, são' antigas... mas, passaram.
    E tive o pazer/desprazer sim, de ter o nome emprestado pra filha alheia... duro deve ser a mãe da mesma, chamando-a o tempo todo... RÁÁÁ!
    Casamento?! Só Deus sabe qdo...
    Bjooo

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  3. Então amiga, falar' pra mim não é fácil... nem de passado, nem do presente, talvez... do futuro.
    E é por isso que escrevo, me expresso mais facilmente assim...
    Muito Obrigada! Fico feliz quando as pessoas que eu gosto, aprovam!
    Bjooo

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