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sexta-feira, 22 de julho de 2011

- AMOR Maior -

  Seguindo na linha ‘só o Amor e o Pedreiro constroem’... continuo ‘in love’ mas, agora falarei de outro tipo de amor, o ‘Amor Fraterno’.
Laços intermináveis e indissolúveis!
  É aniversário do ‘Amor da minha vida, daqui até a Eternidade’. Assim, como a história da minha amiga, completa hoje 12 anos de vida também. (aproveite guri, tem só mais 01 anos pra eu confiar em você... haha, fala sempre que, confio nos homens até que completem 13 anos de idade. Depois disso, tudo que sai da boca deles é questionável e duvidoso)
  Lembro  como se fosse hoje, quando meus pais chegaram de Pato Branco daí’ e eu havia recém chegado de lá também, vinda do colégio ou, vice-versa. Achávamos que minha mãe estava doente, muito fraca, muito abatida, muito cansada e sensível ultimamente...
Quando botei os pés dentro de casa, meu pai feliz foi logo dizendo:
- A doença da tua mãe me deu tchauzinho na ultrassonografia.    
Devo ter derrubado a mochila essa hora – certeza!
A Marina (fiel escudeira de minha mãe desde meses antes do ocorrido), lavava a louça fingindo estar alheia à tudo.
Minha irmã, com 13 anos na época, acho que já chorava em cima de seus deveres escolares.
Tudo ficou branco nessa hora, chorei também e virou aquele chororô. Eu por inconformismo. (tinha 19 anos – era quase pra eu ter filhos e não eles, meus pais com quase quarenta. Deve ser castigo, pois, não os tenho até hoje... haha) Minha irmã por ciúmes. (coberta de razão, era o bebê da casa e tinha tudo o que queria, até aquele dia.) E minha mãe de medo e tristeza. (Por ter um filho nessa época com duas filhas que, não tinham aceitado muito bem a situação toda)
 Passado um mês, chega a minha empregada com a mesma notícia. Devia ser o fim do mundo, eu não tinha outra explicação. Como que eu ia dar conta de 02 grávidas em casa, estudando fora, com uma irmã pequena?!
  Mas, os 09 meses passaram voando... e nunca esqueço do enfeite pra porta do Hospital que eu escolhi, lindo – azul e amarelo. As lembrancinhas fofas e o buquê gigante que levei pra minha mãe. É, não pude estar Lana hora no nascimento pois, estava organizando o almoço com minha irmã e a empregada. Já meu pai tava lá, firme e forte e quando cheguei no hospital, me assustei, ele que usava barba desde que eu me conheço por gente, tava com o rosto lisinho, todo choroso – promessa pra que fosse menino, a gravidez corresse bem e pela saúde dos dois. Foi um dos dias mais lindos do qual tenho lembrança.
  Depois disso, cuidei dele todos os dias, até completar um ano e eu vir embora, bem no dia do seu Niver – decorado com o tema ‘Disney Baby’, como se fosse meu; aliás, quem não sabia que não era, pensava mesmo. (comemoramos o aniversário dele de 01 ano à tarde e minha Despedida à noite) E cada aniversário, perguntava à ele, qual tema escolhido e levava tudo daqui pra festinha, além do presente/brinquedo que ele quisesse.
Hoje ele já é um moço, não tem mais festinhas nem brinquedos. Quando liguei de manhã pra dar Parabéns, perguntei como iria comemorar e ele respondeu alegre: - Vou sair pra comer pizza com meus amigos!
Eu, mega coruja: - Como assim, com seus amigos? E o pai e a mãe, gente?
Ao que ele retrucou, cheio de si: - eles passam lá depois, pra pagar!
Falando em ligação, sempre quando nos ligamos após o ‘alô’ um diz: - I LOVE YOU! E o outro responde: - I LOVE YOU, TOO!
É a nossa forma carinhosa de nos tratar e assim será não importa quantos anos mais passem.
Lembro sempre quando vinha pra cá e ia comigo no 'Capitão-Jovem' pra brincar na casa da árvore e ver o 'maluco-de-fogo' e o 'perna-de-pau'. Sem esquecer, é claro da 'gata-loca' e que seu lugar preferido era o 'tanque' do apto. antigo, passava o dia todo dentro d`água, devido o calor infernal daqui, que só te dava alergias... Lembranças engraçadas de tempos bons, quando ainda era pequeno e conseguíamos pegar no colo e apertar até ele gritar irritado.
  Então, pensando em tudo isso eu percebo que Deus realmente faz o que é certo sempre. Afinal, um ano depois que ele nasceu, eu vim embora. E um tempo depois, minha irmã veio também, e já casou e já mudou pra outra cidade e não tem pretensão de voltar pra lá e muito menos eu... e o que seria de meus pais, se não existisse o meu irmão? Seria só tristeza! Pois, desde que ele nasceu a casa se encheu de alegria, e de bagunça também. Haha... Meus pais não sabiam o que era dor de cabeça até ter filho homem. Mas, todos nós agradecemos todos os dias por tê-lo em nossas vidas. E ser tão amável com todos como ele é. Uma benção em nossa família! Um pouquinho desobediente, né?! Mas, que menino não é?!
 
FELIZ ANIVERSÁRIO ‘Dom’, ‘Jhon’, ‘Jhonny’, ‘The Little’, ‘Rajjj’, ‘Rrrreina’, ‘C* de Anú’, ‘Ulê’, ‘eu acho de uma graça’, ‘quero dar só na tua cara’, ‘podedexá’ e a melhor de todas  (nossa senha’): ‘num intindi o que ele falô’ – eu Te Amo mais que tudo nesse mundo, mais que tudo nessa vida, mais que tudo em tudo! A irmã-boa (haha... ele me chamava assim, na época da novela que tinha a irmã Má, sabem?! Eu era a irmã-boa e a outra, a irmã-má) ama mais até que frozen de blueberry’, petit-gateau’ e brigadeiro/beijinho de colher’... É AMOR que não tem fim! (amanhã vou lá buscar o teu presente - de qual time do Paraguay é mesmo?! RÁ!)

Beijo só pro ‘The Little’ gente!

Por Dani Viana.

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