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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pareço legal mas, ...


... julgo as pessoas pelo toque do celular.
  Cheguei hoje pra almoçar no restaurante de costume quando observo um homem muito bem apessoado (como diria uma amiga) na mesa ao lado da minha. Minha sim; tenho duas aliás que, alterno de acordo com o humor. Faz um ano que como ali e as garçonetes até separam a mesa que gosto pra não terem problemas... sacumé?!
  Pois bem, observei-o quando fui deixar minha comanda e minhas chaves sobre a mesa e percebi que era bem vestido e perfumado também. E pensei cá com meus botões: até que enfim, deu gosto de almoçar aqui... RÁ!
Fui me servir e quando retornei a mesa com a comida, vi que também era observada. Ao voltar com a sobremesa vi que ele sorria com olhos. (hummm... eu prefiro bem mais esse sorriso que o propriamente dito)
Tudo muito bem, tudo muito bom... olhar vai, olhar vem. Quando tive a impressão que iria se iniciar um diálogo do tipo: - Você vem sempre aqui? – Gosta do tempero? – Será que chove? – Calor, né?! (muahahaha...) eis que o telefone dele toca. Ok eu confesso, iria prestar atenção na ligação pra saber se não era a sua senhoUra’ porque, né?! 99,9% dos homens nessa idade já devem ser casados, divorciados ou, estarem se encaminhando pra algum desses status. Que idade? 40tão gente! Se bem que, ultimamente eles estão casando com menos de trinta até...
Antes mesmo que pudesse me concentrar no telefonema fui interrompida and horrorizada pelo toque do celular da serumano’ que ele muito prontamente atendeu ao som de: ”E daí se eu quiser farrear, tomar todas num bar, sair pra namorar o que é que tem?"
Preciso nem dizer que a graça (o encantamento) pela criatura acabou na hora... e não é nem pelo sertaNOJO (que todos sabem - detesto) é pela letra mesmo. Francamente, se quiser farrear, tomar todas, namorar... VÁ! Mas, vá bem longe de mim!
Juro que só não mudei de mesa nesse momento por não haver outra disponível mas, minha cara demonstrava o desapontamento.
  Ele rapidamente acabou seu almoço e ao se retirar disse:
 
- Tchau moça, até breve!

Eu sorri amarelo. Em tradução livre:
 
- Meu senhor, se me encontrar na rua por gentileza, mude de calçada. 

E lamentei: É, não foi dessa vez, de novo...  =?

P.S:
 Pra quem tá se perguntando quem era do outro lado da linha: não, não era a sua senhoUra. Era o chefe e se fosse eu esse chefe já teria alertado: - Ou muda esse toque infame ou, vai engrossar a fila do desemprego. Estamos entendidos?!

Sem empolgação pra mandar beijo hoje, gente.

 Por
 Dani Viana.
 

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